Quatro estados brasileiros estarão envolvidos na Superliga
11/12 ao longo de cinco meses: Banana Boat/Praia Clube (MG), BMG/São Bernardo
(SP), Macaé Sports (RJ), Mackenzie (MG), Pinheiros (SP), Rio do Sul (SC), São
Caetano (SP), Sesi-SP, Sollys/Nestlé (SP), Unilever (RJ) Usiminas/Minas (MG) e
Vôlei Futuro (SP).
“Mais uma vez, esta Superliga tem tudo para ser uma das
melhores competições do mundo. O voleibol é o segundo esporte na preferência do
brasileiro, mas o primeiro entre as mulheres. Essas atletas são merecedoras, se
dedicam. Nos dias de hoje, é difícil ser uma atleta profissional com
disciplina. E todas elas são”, disse Ary Graça, presidente da Confederação
Brasileira de Voleibol, que agradeceu clube por clube pela parceria.
Competição começará no dia nove
No próximo dia nove (sexta-feira), cinco jogos marcarão a
estreia da edição 11/12 da Superliga Feminina. A primeira rodada será
movimentada. Quatro jogos acontecerão, às 20h. O Mackenzie/Cia Terno (MG)
enfrentará o Vôlei Futuro (SP), em casa. Já o Rio do Sul (SC) jogará contra o
Pinheiros (SP), no ginásio Artenir Werner. O BMG/São Bernardo (SP) receberá a
Usiminas/Minas (MG), no ginásio Baetão, e o Banana Boat/Praia Clube (MG) medirá
forças com o Macaé Sports (RJ), no ginásio Praia Clube.
Às 21h, o Sollys/Nestlé (SP) jogará com o São Caetano (SP),
no ginásio Delenice Fonseca, com transmissão ao vivo do canal Sportv.
No dia seguinte (10.12), a Unilever (RJ) encerrará a
primeira rodada contra o Sesi-SP, às 15h, no ginásio do Maracañazinho. O Sportv
transmitirá ao vivo.
A volta de duas estrelas
Entre atletas consagradas e novos talentos, dois nomes que
já fizeram história no voleibol brasileiro estão de volta à Superliga. Aos 41
anos, a levantadora Fernanda Venturini voltará à quadra para defender a
Unilever. Enquanto isso, a campeã olímpica Walewska foi repatriada. Após sete
temporadas no exterior, a central defenderá as cores do Vôlei Futuro, de
Araçatuba (SP).
“As meninas mais novas são muito fortes, mas não senti muito
desnível na parte física. Na última final, no Mineirinho, onde a Unilever foi
campeã, mais uma vez, senti falta deste clima. Isso me motivou para retornar.
Estou tentando passar minha experiência para as mais novas, em especial a
Roberta, outra levantadora da equipe. Ela é mais alta do que eu e tem um belo
futuro pela frente”, destacou Fernanda.
Já Walewska revelou que precisou estudar o novo cenário do
voleibol brasileiro. “É uma readaptação. Estou muito feliz por fazer parte do
projeto do Vôlei Futuro. Não poderia ter escolhido clube melhor para este meu
retorno. Depois de tanto tempo fora, precisei ver vídeos das últimas Superligas
para conhecer um pouco mais dessa garotada que está em ação”, disse a
medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008.
Sesi-SP e Rio do Sul são as novidades
Entre as equipes que disputarão a Superliga 11/12, duas
delas farão sua estreia. Atual campeão no masculino, o Sesi-SP montou um time
feminino e contará com grandes estrelas da seleção brasileira, como a
levantadora Dani Lins e a ponteira Sassá. Tradicional estado do voleibol
brasileiro, Santa Catarina será representado pela equipe de Rio do Sul, equipe
campeã da Liga Nacional 2011.
“As expectativas para esta Superliga são as melhores
possíveis. Temos um novo time, que mesclou jogadoras novas com outras de
destaque no cenário nacional. Neste nosso ano de estreia, queremos, sim, lutar
para chegar à final. Sabemos que Unilever, Vôlei Futuro e Sollys/Nestlé são
grandes adversários, mas estamos na briga”, disse Dani Lins, que fez sua
primeira partida com a camisa do Sesi-SP nas semifinais do Campeonato Paulista.
O time do Rio do Sul quer dar alegria à população de sua
cidade, afetada com problemas de uma grande enchente. “Conquistamos o direito
de participar da Superliga dentro de quadra na Liga Nacional. Vamos buscar
fazer bons jogos para levar boas energias para a nossa torcida. São torcedores
que gostam muito de voleibol e precisam de felicidade para superar os problemas
decorrentes das chuvas”, declarou Rogério Portela, técnico do time catarinense.
Novo sistema de pontuação
Nesta temporada, a Superliga seguirá a regra internacional e
adotará um novo sistema de pontuação. O modelo será o mesmo já adotado pela
Federação Internacional de Voleibol (FIVB).
A vitória por 3 sets a 0 ou por 3 sets a 1 valerá 3 pontos,
enquanto a derrota pelos mesmos placares não vale ponto algum. Já o time que
ganhar pelo placar de 3 sets a 2 ganhará dois pontos e o perdedor, um. O não
comparecimento de uma equipe ao jogo valerá menos dois pontos para o time
desistente.
O critério de desempate seguirá os seguintes índices
técnicos: 1º - número de vitórias; 2º - sets average; 3º - pontos average; 4º -
confronto direto e 5º - sorteio.
São Paulo é o estado com o maior número de títulos
Na história da competição, São Paulo é o estado com o maior
número de conquistas. São oito no total. Quatro delas foram do Sollys/Osasco. O
Rio de Janeiro soma seis títulos, enquanto o Paraná tem dois e Minas Gerais,
um.
Na última edição, Sollys/Osasco e Unilever duelaram pela
sétima vez consecutiva na final. Melhor para o time do Rio de Janeiro, que
venceu por 3 sets a 0, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, e garantiu
o sétimo título da equipe: 97/98, 99/00, 05/06, 06/07, 07/08, 08/09 e 10/11 (as
duas primeiras conquistas foram quando time ainda tinha sede em Curitiba).
O Sollys/Osasco, dirigido por Luizomar de Moura, é o time
que mais vezes disputou uma final de Superliga. Foram 10 no total, todas
consecutivas, e com quatro títulos (02/03, 03/04, 04/05 e 09/10).
A Unilever é a equipe que mais vezes subiu ao lugar mais
alto do pódio. Ao todo, foram sete conquistas da equipe dirigida pelo técnico
Bernardinho.
Além de Sollys/Osasco e Unilever, outros quatro times
ganharam a Superliga. Leite Moça (SP), nas temporadas 94/95, 95/96 e 96/97;
Uniban/São Bernardo (SP), na edição 98/99; Flamengo (RJ), na temporada 00/01, e
MRV/Minas (MG), na edição 01/02.
Sistema de disputa
Na fase classificatória, as equipes jogarão em sistema de
turno returno. Os oito times mais bem classificados passarão para as quartas-de-final,
que serão disputadas em série melhor-de-três, assim como as semifinais. A final
será disputada em jogo único no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
Confira a galeria de fotos do Lançamento da Superliga
Feminina:
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