[Por Rodrigo Santos - Jornalista - Blog do Rodrigo]
JOINVILLE ESPORTE CLUBE
Fundação: 29 de janeiro de 1976
Cores: Vermelho, Branco e Preto
Estádio: Arena Joinville - 20.000 lugares
Presidente: Márcio Vogelsanger
Técnico: Luiz Gonzaga Milioli
Ranking "BdR" 2011: 3o. Lugar
Catarinense 2011: 5o. Lugar
O torcedor joinvilense está em lua de mel com o clube da cidade. E olha que o ano passado não começou nada bem, com um modesto quinto lugar no Campeonato Estadual. O time resolveu participar da Copa Santa Catarina, que, se pra muitos é uma competição que nada acrescentou ao calendário, para o JEC foi absolutamente decisivo. Foi nesta competição que Giba foi demitido e Arturzinho foi contratado. O novo técnico veio, teve tempo para arrumar a casa, conquistar o título e entrar afinado na Série C, onde construiu uma boa campanha irrepreensível. O inédito título nacional veio com uma vitória absolutamente incontestável, com um time que sobrou na reta final. E a boa notícia é que as perdas foram mínimas para este ano.
Quando o presidente Márcio Vogelsanger anunciou os motivos para que Arturzinho não ficasse no clube e o conhecidíssimo Luiz Gonzaga Milioli , que treinava a base, fosse efeitvado, ele deu o motivo: dinheiro. A vitoriosa campanha na Série C levou o clube a ter um custo acima do orçamento, e era necessário dar uma respirada. A decisão não foi ruim. Milioli é pessoa de dentro do clube, tem currículo, conhece o futebol catarinense e tem capacidade de apenas azeitar a máquina que foi ajeitada por Arturzinho. Isso porque as peças que saíram são fáceis de substituir no mercado.
Foram três jogadores que vinham atuando que o JEC perdeu: o meia Jailton, que pertence ao Atlético-PR e que, segundo informações, pode aparecer no Criciúma, e a dupla Renato Santos e Ronaldo Capixaba, contratada pelo Avaí antes mesmo da final da Série C. Mas isso não desmonta a espinha dorsal do time, que conta dentro do elenco com jogadores de qualidade que tem poder de decisão e que continuarão dando força ao grupo. São os casos do goleiro Ivan, do meia Ricardinho (que vai perder o início do Estadual com uma lesão no braço) e, claro, o artilheiro Lima, que, curiosamente, ficou de fora de parte do Brasileirão passado, retornando na fase decisiva e marcando gols.
O JEC vem forte para conquistar o título que não fica na Manchester há exatos 11 anos. A bela conquista na Série C tirou grande parte da pressão que o clube sofria, e ainda por cima incluiu o time em um outro patamar, com um calendário completo na Série B, aumento de investimentos, exposição e verbas de TV durante o ano. Considerando que o Estadual tem duas fases distintas, quem já possui um bom entrosamento pode fazer a diferença no primeiro turno. E isso, o JEC tem de sobra. Pela primeira vez em algum tempo o tricolor entra no Catarinense com moral de sobra para chegar ao título. Resta saber de Milioli não terá problemas para tocar em frente o legado de Arturzinho.
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