Fundação: 17 de março de 1919
Cores: Azul e Vermelho
Estádio: Dr. Hercílio Luz - 10.000 lugares
Presidente: Abelardo Lunardelli
Técnico: Jamelli
Ranking "BdR" 2011: 9o. lugar
Catarinense 2011: 8o. lugar
O mau ano de 2011 do Marcílio Dias exigiu grandes
mudanças. No Estadual, até começou bem, mas teve que brigar nas últimas rodadas
para evitar a volta à segunda divisão. Já na Copa SC, sob o comando de Joceli
dos Santos, a campanha foi apenas razoável. Fim de um ano que, pra ser sincero,
não acrescentou em nada. O novo ano chegou com fortes investimentos do clube
fora de campo. Parcerias foram alinhavadas, incluindo um patrocínio do Banco
BMG, novo ônibus e uma forte campanha publicitária na rua que conta inclusive
com a figura do marinheiro mais famoso do mundo. O Marcílio conseguiu a licença
para usar Popeye em suas peças, o que, sem dúvida, foi uma boa sacada.
E quando digo que tudo é novo no Marcílio, é que a
renovação foi grande mesmo. Do elenco do ano passado, apenas o zagueiro André
Luiz ficou. Todo o resto é novo, com reforços escohidos a dedo por Jamelli. O
padrão salarial do time também aumentou. No elenco estão jogadores rodados,
como o meio-campo Rodrigo Pontes, ex-Coritiba, o atacante André Neles
(conhecido no passado como André Balada), ex-Figueirense e América-RN, e o
lateral-esquerdo Jorginho Paulista, 31 anos, que jogará pelo 19o. clube em sua
carreira. Acompanhei um jogo-treino do clube e posso destacar também o bom
goleiro Lúcio, vindo da Portuguesa, e o lateral Thiaguinho, do Barueri. Grande
parte destes reforços vieram do interior paulista, sem passagem pelo futebol
catarinense.
O Marcílio está com um forte investimento, e apostou em
um treinador que fez bonito como jogador, era gerente de um time grande, mas
sua experiência como técnico é zero. Nos jogos-treinos, o time vem agradando a
imprensa itajaiense, mas vejo um perigo em destinar a montagem do time nas mãos
do treinador. Se não der certo durante o Estadual, Jamelli fatalmente sairá,
deixando no clube todos os jogadores que foram trazidos por ele. A briga do
Marinheiro no Estadual é, primeiro, não correr riscos de rebaixamento e depois,
brigar pela vaga na Série D. É difícil pensar em algo maior em um time em que
não se conhece a maioria dos jogadores. Certo é que a cidade de Itajaí merece
um bom time. Depois de ser rebaixado, voltar no campo e fazer um catarinense
ruim no passado, o torcedor não merece mais um insucesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário