Crédito: João Pires-VIPCOMM |
Será um espetáculo. Nesta sexta-feira
(10), os torcedores riossulenses poderão acompanhar um dos jogos mais esperados
desde o ingresso da equipe de Rio do Sul/Unimed/Delsoft na Superliga Feminina
11/12. A partir das 20h, as mais de 1,3 mil pessoas que devem comparecer ao
ginásio Artenir Werner, terão a oportunidade de assistir as craques do líder Unilever,
time sete vezes campeão da competição.
Além disso, as cariocas contam com a
experiência do técnico Bernardinho, que como atual treinador da seleção
masculina coleciona várias conquistas mundiais e olímpicas. Hoje, como técnico do Unilever, comanda vários nomes de alto nível do
voleibol mundial, como a levantadora e sua esposa, Fernanda Venturini, a ponteira Mari, a oposto Sheila e a líbero Fabi, entre outras.
Porém, para assistir o jogo desta sexta-feira o torcedor terá que se programar e chegar à bilheteria mais
cedo. Restaram apenas 650 ingressos, ao preço de R$ 10, que serão colocados à venda
para o público a partir das 18h. A expectativa é de que alguns torcedores já
estejam na fila de espera no início da tarde.
No turno, Rio do Sul vence um set no Rio de Janeiro (Foto: VIPCOMM) |
E
de última hora,
a Rede Bela Aliança (RBA), de Rio do Sul, conseguiu a liberação junto a Confederação
Brasileira de Vôlei e Rede Globo para transmitir o confronto AO VIVO para o todo o Alto Vale
do Itajaí. Uma opção para que não conseguir a entrada no ginásio.
“A gente sempre conta com a nossa torcida”, afirma técnico de Rio do Sul:
“A gente sempre conta com a nossa torcida”, afirma técnico de Rio do Sul:
Técnico riossulense (C) | Crédito: João Pires-VIPCOMM |
Para o técnico da equipe de Rio do Sul,
Rogério Portela, a grande procura por ingressos só motiva as atletas a
desempenharem o máximo dentro de quadra: “A gente sempre conta com a nossa
torcida e ela vem fazendo a parte dela. O calor e a energia do público nos
ajuda para fazermos o melhor dentro de quadra”, destacou.
Em relação ao adversário, o comandante
afirmou que é muito difícil parar o Rio de Janeiro: “É um time que tem um
sistema defensivo forte. No bloqueio, o Bernardinho sempre delimita uma área e
a outra ele deixa para a melhor líbero do mundo, a Fabi, defender. Além disso,
a Unilever tem um enorme potencial. Vamos montar uma estratégia para tentar
parar elas, mas é muito difícil”, afirmou.
Além de encontrar um grande oponente do
outro lado da quadra, o treinador de Rio do Sul terá que lidar com mais dois
problemas. Portela ainda não sabe se poderá contar com Mayhara e Priscila.
Ambas sentiram contusões nas últimas rodadas e realizarão mais testes nesta
sexta-feira para saber se poderão atuar.
Ginásio deve lotar como no confronto com o Vôlei Futuro |
“Para a gente o mais difícil são as
viagens. O cansaço é grande. Como não tivemos um pré-temporada mais longa para
estabilizar a parte física das jogadoras, algumas atletas estão sentindo a
sequência de confrontos em alto nível. Vamos esperar até na hora do jogo para
ver o que teremos a disposição”, frisou.
Na classificação, a equipe de Rio do Sul
ocupa a 10ª colocação com 9 pontos.
Adversário
não perde desde o dia 10 de dezembro
Crédito - Maurício Val (VIPCOMM) |
Líder com 38 pontos (13 vitórias
consecutivas e uma derrota, na estreia), a Unilever tem o melhor ataque e a
segunda melhor defesa da competição. Também está em segundo nos fundamentos de
bloqueio e levantamento.
Na briga pelo oitavo título na
Superliga, um dos destaques da Unilever tem sido a ponteira Régis, de 25 anos,
que está em sua oitava temporada seguida no time carioca, sob o comando do
técnico Bernardinho. A jogadora, natural de Piracicaba (SP), mostra-se segura e
confiante e concorda que vive uma das melhores fases de sua carreira. Ano
passado, além do título da Superliga, sagrou-se campeã dos Jogos Mundiais
Militares e da Universíade. Régis também é recordista absoluta de títulos
estaduais pela Unilever - participou da conquista de oito dos nove da equipe.
Forte bloqueio é uma das armas do Rio (Maurício-VIPCOMM) |
Sobre o adversário desta sexta-feira,
Régis espera mais uma partida equilibrada. "O Rio do Sul é um time complicado.
No primeiro jogo, perdemos um set. Dessa vez, jogando fora, é importante que a equipe
entre ainda mais ligada e faça uma boa partida desde o início", diz Régis,
que conquistou o vice-campeonato nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, e o
título no Grand Prix, em 2009.
A líbero campeã olímpica Fabi, de 31
anos, uma das responsáveis por guardar a defesa da Unilever, lembra que o Rio
do Sul vem dando trabalho aos adversários ao longo da Superliga. "Elas são
estreantes e jogam com menos responsabilidade. Teremos uma batalha difícil. Já
soube que o time conquistou uma torcida fiel, a cidade já tomou gosto pela equipe.
O ginásio é pequeno e certamente vamos sofrer muita pressão", acrescenta.
[Texto com informações da Assessoria do
Unilever; PMRS e fotos da VIPCOMM]
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