sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Mais uma vez com casa cheia, Rio do Sul enfrenta a Unilever

Crédito: João Pires-VIPCOMM
Será um espetáculo. Nesta sexta-feira (10), os torcedores riossulenses poderão acompanhar um dos jogos mais esperados desde o ingresso da equipe de Rio do Sul/Unimed/Delsoft na Superliga Feminina 11/12. A partir das 20h, as mais de 1,3 mil pessoas que devem comparecer ao ginásio Artenir Werner, terão a oportunidade de assistir as craques do líder Unilever, time sete vezes campeão da competição.

Além disso, as cariocas contam com a experiência do técnico Bernardinho, que como atual treinador da seleção masculina coleciona várias conquistas mundiais e olímpicas. Hoje, como técnico do Unilever, comanda vários nomes de alto nível do voleibol mundial, como a levantadora e sua esposa, Fernanda Venturini, a ponteira Mari, a oposto Sheila e a líbero Fabi, entre outras.

Porém, para assistir o jogo desta sexta-feira o torcedor terá que se programar e chegar à bilheteria mais cedo. Restaram apenas 650 ingressos, ao preço de R$ 10, que serão colocados à venda para o público a partir das 18h. A expectativa é de que alguns torcedores já estejam na fila de espera no início da tarde.

No turno, Rio do Sul vence um set no Rio de Janeiro (Foto: VIPCOMM)
E de última hora, a Rede Bela Aliança (RBA), de Rio do Sul, conseguiu a liberação junto a Confederação Brasileira de Vôlei e Rede Globo para transmitir o confronto AO VIVO para o todo o Alto Vale do Itajaí. Uma opção para que não conseguir a entrada no ginásio.


“A gente sempre conta com a nossa torcida”, afirma técnico de Rio do Sul:

Técnico riossulense (C) | Crédito: João Pires-VIPCOMM
Para o técnico da equipe de Rio do Sul, Rogério Portela, a grande procura por ingressos só motiva as atletas a desempenharem o máximo dentro de quadra: “A gente sempre conta com a nossa torcida e ela vem fazendo a parte dela. O calor e a energia do público nos ajuda para fazermos o melhor dentro de quadra”, destacou.

Em relação ao adversário, o comandante afirmou que é muito difícil parar o Rio de Janeiro: “É um time que tem um sistema defensivo forte. No bloqueio, o Bernardinho sempre delimita uma área e a outra ele deixa para a melhor líbero do mundo, a Fabi, defender. Além disso, a Unilever tem um enorme potencial. Vamos montar uma estratégia para tentar parar elas, mas é muito difícil”, afirmou.

Além de encontrar um grande oponente do outro lado da quadra, o treinador de Rio do Sul terá que lidar com mais dois problemas. Portela ainda não sabe se poderá contar com Mayhara e Priscila. Ambas sentiram contusões nas últimas rodadas e realizarão mais testes nesta sexta-feira para saber se poderão atuar.

Ginásio deve lotar como no confronto com o Vôlei Futuro
“Para a gente o mais difícil são as viagens. O cansaço é grande. Como não tivemos um pré-temporada mais longa para estabilizar a parte física das jogadoras, algumas atletas estão sentindo a sequência de confrontos em alto nível. Vamos esperar até na hora do jogo para ver o que teremos a disposição”, frisou.

Na classificação, a equipe de Rio do Sul ocupa a 10ª colocação com 9 pontos.

Adversário não perde desde o dia 10 de dezembro

Crédito - Maurício Val (VIPCOMM)
Líder com 38 pontos (13 vitórias consecutivas e uma derrota, na estreia), a Unilever tem o melhor ataque e a segunda melhor defesa da competição. Também está em segundo nos fundamentos de bloqueio e levantamento.

Na briga pelo oitavo título na Superliga, um dos destaques da Unilever tem sido a ponteira Régis, de 25 anos, que está em sua oitava temporada seguida no time carioca, sob o comando do técnico Bernardinho. A jogadora, natural de Piracicaba (SP), mostra-se segura e confiante e concorda que vive uma das melhores fases de sua carreira. Ano passado, além do título da Superliga, sagrou-se campeã dos Jogos Mundiais Militares e da Universíade. Régis também é recordista absoluta de títulos estaduais pela Unilever - participou da conquista de oito dos nove da equipe.

Forte bloqueio é uma das armas do Rio (Maurício-VIPCOMM)
Sobre o adversário desta sexta-feira, Régis espera mais uma partida equilibrada. "O Rio do Sul é um time complicado. No primeiro jogo, perdemos um set. Dessa vez, jogando fora, é importante que a equipe entre ainda mais ligada e faça uma boa partida desde o início", diz Régis, que conquistou o vice-campeonato nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, e o título no Grand Prix, em 2009.

A líbero campeã olímpica Fabi, de 31 anos, uma das responsáveis por guardar a defesa da Unilever, lembra que o Rio do Sul vem dando trabalho aos adversários ao longo da Superliga. "Elas são estreantes e jogam com menos responsabilidade. Teremos uma batalha difícil. Já soube que o time conquistou uma torcida fiel, a cidade já tomou gosto pela equipe. O ginásio é pequeno e certamente vamos sofrer muita pressão", acrescenta.

[Texto com informações da Assessoria do Unilever; PMRS e fotos da VIPCOMM]

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