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Me lembro que no ano passado, aqui em Brusque, com muita pompa, foi lançado o Campeonato Mundial de Handebol Feminino, que seria todo ele disputado em ginásios de Santa Catarina. Na apresentação, tudo muito bonito. Na prática, uma ideia que começa a afundar. Motivo: falta de estrutura.
Foi o que disse o diretor-geral da Fesporte, Adelir Pecos Borsatti, em uma entrevista à Rede de Notícias da Acaert. Segundo ele, há algumas cidades que tem uma Arena, mas não tem rede hoteleira suficiente. Além disso, Joinville optou em sediar as Olimpíadas Estudantis na mesma época e Florianópolis, que sediaria a final, não terá a Arena do Sapiens Parque pronta até dezembro.
O prazo para confirmação da sede encerra no dia 15, e Pecos está em Curitiba, oferecendo "rachar" a sede do Mundial com o Estado vizinho. Segundo ele, Brusque, Blumenau e Itajaí estão confirmados, mas são necessárias quatro sedes para as 24 seleções, e por isso a negociação com Curitiba. Daí, ele baterá o martelo, se confirma a sede do Campeonato ou se abre mão de organizá-lo, a 9 meses do início. Outro problema é que, para a realização da decisão, é necessário um ginásio com capacidade de 6 a 8 mil pessoas (a Arena Jaraguá é a única do Estado com essa capacidade, mas foi descartada pela Fesporte), que nenhuma das sedes confirmadas tem. Até levantar uma quadra provisória dentro do CentroSul em Florianópolis já foi uma ideia estudada. A Seleção Brasileira jogaria no Paraná toda a primeira fase.
Semana que vem podemos ter novidades, mas dá pra ver que nosso Estado não está preparado para receber grandes eventos esportivos. A confirmação veio há dois anos e agora, a nove meses do Mundial, aparecem essas indecisões. Onde queremos chegar dessa forma? E quem assistiu o Mundial Masculino, recém-encerrado na Suécia, sabe que falta muito para chegar ao nível europeu. Uma pena.
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